O arrendamento residencial em Portugal continua a enfrentar pressão, com Lisboa e Porto a registarem aumentos médios de 6% e 5%, respetivamente, no segundo trimestre de 2025. De acordo com um relatório recente do Instituto Nacional de Estatística, a procura mantém-se elevada, em parte devido à dificuldade de muitos compradores em aceder ao crédito nos últimos dois anos e à crescente procura de habitação temporária por profissionais estrangeiros.
Em Lisboa, zonas como Arroios, Campo de Ourique e Parque das Nações lideram a valorização, com rendas mensais médias acima de 1.400 euros para apartamentos T2. No Porto, Cedofeita e Foz do Douro destacam-se, atraindo famílias e nómadas digitais em busca de qualidade de vida e proximidade ao mar.
Para proprietários, o cenário é positivo, com taxas de ocupação próximas dos 100% em imóveis bem localizados e renovados. Contudo, especialistas alertam para a importância de políticas públicas que equilibrem o mercado, de forma a evitar uma escalada insustentável dos preços e garantir o acesso à habitação a longo prazo.
